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  • Onyx mostra que a CGU se omitiu para proteger Dilma e o PT
    07/07/2015

    Durante o depoimento do ex-ministro da CGU – Controladoria Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, o deputado Onyx Lorenzoni demonstrou como o órgão ignorou a corrupção na Petrobras para proteger Dilma Rousseff durante o período eleitoral de 2014, mesmo tendo vários indicativos para deflagrar o processo de investigação a partir de maio do mesmo ano.

    No mês de maio de 2014, a Petrobras foi avisada pelo Ministério Público holandês sobre uma investigação feita em caráter sigiloso a partir da delação de um ex-funcionário, Jonathan Taylor, sobre pagamentos de propina feitos pela empresa holandesa SBM Off Shore em vários países, inclusive o Brasil, no caso a funcionários da Petrobras. Ainda em maio, a Petrobras informou à CGU. A partir daí era de se esperar que um órgão de controle como a CGU apurasse de forma transparente e independente, mas não foi o que ocorreu. A CGU “esqueceu” do processo durante os meses de maio a novembro e só deu publicidade após o segundo turno das eleições, coincidentemente no mesmo dia em que o Ministério Público holandês anunciou uma multa de US$ 240 milhões paga pela SBM para encerrar o processo na Holanda. A CGU não tinha mais como “esquecer”.
    Pedido de Informações
    Durante o depoimento, Jorge Hage tentou justificar o atraso na divulgação do processo, diminuindo a importância do delator Jonathan Taylor, mas Onyx apontou que no mês de junho de 2014 muitas correspondências foram trocadas entre a CGU e o Ministério da Justiça, em uma delas teria sido dito que “alguns milhões de dólares foram pagos”. Portanto, a justificativa de Hage não se sustenta.
    Onyx solicitou cópia de todas as mensagens trocadas entre a CGU e o Ministério da Justiça e também entre a CGU e a Petrobras no período de maio a novembro de 2014.


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