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  • Médicos precisam se envolver nas discussões políticas
    01/12/2014

    A afirmação foi feita na manhã de sábado, 29, pelo senador eleito por Goiás, Ronaldo Caiado, aos colegas médicos gaúchos.

    Médicos, dirigente de entidades de classe e acadêmicos de Medicina foram ao auditório do Conselho Regional de Medicina do RS, para ouvir os convidados do Núcleo Acadêmico do Simers e da Academia Sul-rio-grandense de Medicina falarem sobre o que está acontecendo com a carreira médica e o que é preciso fazer para enfrentar o jogo político ideológico do governo federal.
    O primeiro a falar foi o deputado federal Osmar Terra, ex-secretário da Saúde do RS. Para ele, o Mais Médicos nao tem futuro, porque o governo, quando trouxe os cubanos, só pretendia trazê-los mesmo e não melhorar o atendimento à saúde da população.
    No debate, Terra substituiu o deputado federal Beto Albuquerque.

    Improvisação política e ideológica

    O convidado especial do evento, deputado federal pelo estado de Goiás, Ronaldo Caiado, falou sobre a importância do médico na sociedade, sobre a necessidade do governo - reprovado por 92% da população no quesito Saúde - encontrar a quem transferir sua incompetência nesse setor e sobre as manobras que tem sido feitas para derrubar projetos como o que destinaria 10% da arrecadação, da renda bruta, para a saúde.
    Para o senador eleito Caiado, o governo Dilma só faz improvisação política e ideológica na área da saúde. E além de satanizar os médicos, tirou o revalida do Conselho Federal de Medicina, quer acabar com as sociedades médicas e está tentando formar bachareis e não médicos.

    Caiado, Onyx e Mandetta, só os três

    Caiado, Onyx e Mandetta, só os três
    Também falaram o ex-deputado Germano Bonow, o senador eleito pelo RS, Lasier Martins, e o deputado federal Onyx Lorenzoni.
    Onyx, que é médico veterinário, falou sobre sua atividade política como dirigente de entidade de classe e da necessidade dos estudantes participarem ativamente da política.
    Um maior envolvimento da classe médica nas discussões políticas foi apontado como o principal objetivo imediato dos médicos. Ou então, como lembrou um médico da platéia, na votação do Ato Médico na Câmara, somente três parlamentares, Caiado, Onyx e Mandetta, defenderam os médicos.



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