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Dificultar o direito à defesa é negar o direito a auto-preservação.
03/12/2014Durante sessão da Comissão Especial sobre normas de armas de fogo, ocorrida no último dia 26/11, protestei contra as dificuldades criadas pelo governo para que cidadãos exerçam seu direito à defesa.
São ordens infra-legais que tem como objetivo impedir o acesso às armas de fogo. Ordens não escritas no Ministério da Justiça para que os delegado não concedam posse nem porte. Pressão para que os psicólogos reprovem nos exames.
E isso acontece no Brasil. Num país em que ninguém é tolo o suficiente para acreditar que um bandido vai roubar apenas. Que não vai cometer nenhuma brutalidade, nenhuma crueldade. Um país onde bandido, depois de roubar, é capaz de atira na cabeça de uma mãe deitada contra o solo e cujo filho bebê estava em suas costas. A crueldade e a vilania crescem e esse governo, contraria o que a população determinou no referendo e despreza a vontade popular.
Dificultar o direito à defesa é negar o direito a auto-preservação. É negar o mais primordial de todos os instintos, o instinto que todo organismo vivo possui de, antes de tudo, manter-se vivo. A essencia da vida é sua luta contra a morte. O direito à existência consiste no direito de estar vivo, de lutar pelo viver, de defender a própria vida, de permanecer vivo. É esse direito que lamentavelmente temos que lutar para preservar no Brasil.
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