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  • Democratas condenam “farsa do atestado médico” na CPMI da Petrobras
    22/10/2014

    Os deputados democratas membros da CPMI da Petrobras condenaram o uso de um atestado médico para evitar o depoimento do diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, na sessão desta quarta-feira (22/10).

    O líder Mendonça Filho (PE) e o deputado Onyx Lorenzoni (RS) sugeriramm que o ofício enviado à Câmara pela Petrobras faz parte da estratégia do PT para evitar mais um constrangimento às vésperas da eleição do 2º turno.

    “Gostaria de manifestar o meu espanto com a súbita doença do diretor Cosenza no dia de seu depoimento na CPMI. Isso mais me parece uma farsa comandada pelo marketing da campanha da presidente Dilma”, definiu Mendonça.

    Já Onyx lamentou a ausência pois iria questionar a manutenção na estatal de diretores de áreas em que o Paulo Roberto Costa revelou que havia o esquema de propina. Ele chegou a trazer um quadro com nomes e fotos dos ocupantes. Onyx também lembrou que a nomeação de Cosenza teria sido feita “em agrado ao Paulo Roberto Costa”.

    Suspeita de fraude

    Junto aos outros deputados de oposição, os democratas apontaram uma suposta fraude no atestado médico, que não destacava a doença pela qual Cosenza foi afastado. O documento apenas citava “intercorrência clínica”.

    Após a divulgação do atestado pela imprensa, ele passou por uma alteração com a informação de que o “enfermo” estaria sofrendo com uma “crise de hipertensão”.

    Tanto Mendonça quanto Onyx pediram que uma perícia técnica avaliasse qualquer adulteração do material.

    “Vamos avaliar se a doença é verdadeira ou se foi invenção para que ele não aparecesse”, afirmou Mendonça.


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