DEM pede que PF investigue ataques a sedes do partido em três cidades
04/05/2016

Foram atacadas sedes da legenda em Porto Alegre, Recife e Guarulhos (SP).
Em nota, Polícia Federal disse que analisará "se cabe abertura de inquérito”.

Deputados do DEM protocolaram nesta quarta-feira (4), na sede da Polícia Federal em Brasília, uma notícia-crime na qual solicita a abertura de um inquérito policial para investigar uma série de ataques a escritórios do partido em Porto Alegre, Recife e Guarulhos (SP).

O líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), afirmou que a representação foi entregue diretamente ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

“Nós estamos entrando com essa representação para que não tenhamos a progressão de novas investidas desse grupo, que está reagindo ao impeachment legítimo e constitucional da presidente Dilma Rousseff”, disse o líder do partido.

Em nota, a assessoria da PF confirmou o recebimento da notícia-crime e ressaltou que irá analisar a denúncia "para decidir se cabe abertura de inquérito”.

Segundo o partido oposicionista, o escritório do deputado Eli Corrêa Filho (DEM-SP), em Guarulhos, foi invadido no final de março. Na ocasião, relatou a sigla, foram furtados computadores e foram destruídos equipamentos e material político.

Na última quinta (28), denunciaram os deputados do DEM, a sede estadual do partido em Recife também foi alvo de um ataque. Conforme a legenda, vândalos picharam o edifício com palavras como “golpistas”.

Já na madrugada do último sábado (30), relatou o partido, a sede do DEM em Porto Alegre foi atacada com "artefatos explosivos". O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) mantém um escritório político no mesmo prédio da sede regional da sigla de oposição.

Uma câmera de segurança flagrou um grupo encapuzado passando em frente ao local, que fica no bairro Menino Deus. Eles retornam, acendem um objeto e atiram para o pátio. Depois, o artefato explode (assista ao vídeo acima).

Na manhã da última segunda (2), políciais federais foram à sede do DEM na capital gaúcha para fazer uma perícia no local. A PF assumiu a investigação porque Onyx Lorenzoni alegou que a motivação do ataque teria sido sua atividade como parlamentar.

(Do G1, em Brasília)